terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Só meia horinha

Uma amiga fazia uma pós-graduação na Inglaterra e destacou a pontualidade dos ingleses. Contou que uma vez, chegou 3 minutos atrasada na aula e o professor não a deixou entrar. Fechou a porta e disse:

— Aqui não é América Latina.

Muito rígido? Chato? Apenas um costume do local? Não vem ao caso aqui neste texto.

Fiquei só pensando no motivo pelo qual as pessoas atrasam. Independente da nacionalidade.

Salvo por algumas exceções, as pessoas atrasam simplesmente porque são atrasildas.

Não é por causa do trânsito, porque se perderam, porque moram muito longe e etc. Simplesmente porque raramente acordam, se levantam e/ou saem no horário certo.

Ainda preciso pensar mais nesse assunto. Qual é a natureza das pessoas atrasildas?

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Empatia sem rótulos



Fui procurar uma definição bem resumida de empatia.

Achei a seguinte bem satisfatória: "Empatia significa a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo. (Fonte)".

Rogers incorporou este termo em sua abordagem psicoterápica: o terapeuta precisa se colocar no lugar do cliente e compreender como ele está se sentindo, para assim ter mais condições de ajudá-lo.

Saindo do ambiente de psicoterapia, imagine se todos fizessem um esforço para ser mais empáticos nas relações cotidianas.

Sem conhecer o feminismo, um homem saberia do constrangimento que é receber uma cantada e não mexeria com as mulheres na rua.

Sem estudar teologia ou sociologia, uma pessoa entenderia que outras foram catequizadas ou educadas com conceitos completamente diferentes.

Antes de tirar sarro de um obeso, o bullie imaginaria o que levou a pessoa a chegar naquele peso.

Em momentos difíceis ou discussões, um marido se colocar no lugar da esposa. Ou vice-versa. Um amigo se colocar no lugar do outro. Um motorista no lugar do outro.

Tem tantas situações que poderiam ser citadas que ia faltar blog para comportar.

O ponto que parei para pensar é: o quanto as relações interpessoais seriam melhores apenas com mais empatia?