terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Empatia sem rótulos



Fui procurar uma definição bem resumida de empatia.

Achei a seguinte bem satisfatória: "Empatia significa a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo. (Fonte)".

Rogers incorporou este termo em sua abordagem psicoterápica: o terapeuta precisa se colocar no lugar do cliente e compreender como ele está se sentindo, para assim ter mais condições de ajudá-lo.

Saindo do ambiente de psicoterapia, imagine se todos fizessem um esforço para ser mais empáticos nas relações cotidianas.

Sem conhecer o feminismo, um homem saberia do constrangimento que é receber uma cantada e não mexeria com as mulheres na rua.

Sem estudar teologia ou sociologia, uma pessoa entenderia que outras foram catequizadas ou educadas com conceitos completamente diferentes.

Antes de tirar sarro de um obeso, o bullie imaginaria o que levou a pessoa a chegar naquele peso.

Em momentos difíceis ou discussões, um marido se colocar no lugar da esposa. Ou vice-versa. Um amigo se colocar no lugar do outro. Um motorista no lugar do outro.

Tem tantas situações que poderiam ser citadas que ia faltar blog para comportar.

O ponto que parei para pensar é: o quanto as relações interpessoais seriam melhores apenas com mais empatia?

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